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A Reforma Protestante e a invasão turca da Europa Oriental obrigaram os dois ramos dos Habsburgos a juntar forças para preservar o catolicismo europeu durante toda a Contra-Reforma e a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648).
O combate aos turcos marcaria por dois séculos o destino da dinastia.
O Império otomano, desde a tomada de Constantinopla em 1453, ameaçava a Europa oriental.
Após o desastre de Mohács (1526), a maior parte da Hungria caiu sob domínio turco.
Em 1529, os Turcos sitiaram Viena, mas quebrantaram seu ânimo contra a resistência da cidade.
Os otomanos guardaram porém, quando do Tratado de Andrinopla (1568), o essencial de suas conquistas. Depois de 1682, uma mudança decisiva na guerra.
Em 1683, os turcos sitiam Viena e a cidade só se salva porque o rei da Polônia interveio. A reação imperial vai obter um recuo decisivo dos turcos.
Em 1699, o Tratado de Karlowitz (entre o Império Otomano, a Áustria, a Polônia, a Rússia e Veneza) colocou sob autoridade dos Habsburgos a Hungria e a Transilvânia.
Em 1718, a Paz de Passarowitz reafirmou a vitória sobre os Otomanos e confirmou sua expansão territorial na Valáquia e na Sérvia.
As possessões dos Habsburgos não formaram porém um conjunto unido, apesar de que Fernando I tenha criado um governo central comum a todos os territórios, com um conselho áulico, um conselho secreto e um conselho de guerra.
Querelas de família enfraqueceram a estrutura e as dietas locais recuperam poder.
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