3:49 PM
Fernando II conseguiu, pela força, reduzir a diversidade religiosa de seus territórios.
Primeiro na Estíria, depois noutros territórios, efetua uma política de ´recatolicização´.
A Boêmia, que obtivera liberdade religiosa em 1609, a partir de 1620 se viu submetida a repressão religiosa e política.
Em 1627, a coroa da Boêmia tornou-se hereditária em benefício dos Habsburgos, e numerosas terras são distribuídas aos nobres que permaneceram católicos e fiéis à Casa de Áustria.
A nobreza protestante teve que escolher entre exílio ou conversão.
A Hungria, por sua vez, onde no final do século XVI a maior parte da população era protestante, resistiu melhor.
O acordo de 1681 ali manteve o pluralismo religioso. O país conseguiu afirmar sua autonomia graças a numerosas revoltas, sobretudo a guerra conduzida por Francisco II Rákòczi, que tomou a chefia da insurreição contra os Habsburgos de 1702 a 1711.
A Hungria conseguiu conservar a liberdade religiosa, a autonomia administrativa e a imunidade fiscal da nobreza, apesar de que a coroa da Hungria tenha se tornado hereditária em 1687, na Dieta de Presburgo.
No final do século XVII, todos os territórios do império dos Habsburgos de Áustria têm sua dieta e seus privilégios.
Há cinco línguas oficiais. O Imperador Leopoldo I reforçou o aparelho estatal e o exército permanente criado no início de seu reinado contava com 100 mil homens. Mas, com o fracasso da restauração do poder imperial no Sacro Império e a conquista aos turcos de vastos territórios, a dinastia se orientava para a formação de uma grande monarquia no vale do Danúbio.
Extinta a dinastia Carolíngia, em 911, os duques germânicos da Francônia, da Saxônia, da Suábia e da Baviera fundaram o Reino Germânico.
Henrique I, da Saxônia, foi eleito rei pelos outros três duques. Acabou sucedido, em 936, pelo filho Oton I.
A aliança entre a realeza e o papado efetivou-se em 962 quando Oton I foi sagrado imperador em Augsburgo pelo papa João XII. Nascia com este ato o Sacro Império Romano-Germânico, que duraria até 1806.
Sua criação acentuaria a dominação da Igreja pelo Estado.
Durante os séculos X e XI, quando atingiu seu apogeu, o Sacro Império Romano Germânico ocupava a enorme área que hoje corresponde a Alemanha, Áustria, República Tcheca, Suíça, Países Baixos, leste da França, norte e centro da Itália.
Oton I fundou bispados e abadias, que na verdade funcionavam como sustentáculo do Império, pois eram responsáveis por dois terços do exército e contribuíam com grande parte dos impostos.
Os imperadores procuravam controlar os bispos e o papado para neutralizar o poder dos duques germânicos.
Os sucessores de Oton I continuaram a política de controle do papado e a intervir politicamente na Igreja.
A intervenção do Estado trouxe conseqüências negativas para a Igreja.
O alto clero, rico e vinculado ao poder político, começou a corromper-se.
Os abades e bispos germânicos passaram a levar vida mundana, deixando de praticar a regra religiosa. Com isso influenciavam negativamente os membros do baixo clero (monges e padres), sob sua autoridade.
O relaxamento dos costumes do clero recebeu o nome de nicolaísmo.
0 Comentários:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário!! Se desejar entrar em contato envie-me e-mail clicando no link abaixo de cada postagem. Obrigada pela visita!