O TRENTINO ALTO-ÁDIGE

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TRENTINO ALTO-ÁDIGE




O Trentino-Alto Ádige(em italiano Trentino-Alto Adige, em alemão Trentino-Südtirol, em ladino-dolomita Trentin-Südtirol) é uma região situada no nordeste da Itália, com 900 mil habitantes e 13.619 km2, cuja capital é Trento. Tem limites ao norte com a Áustria (Tirol e Salzburg), ao sul e leste com o Vêneto, a sul e oeste com a Lombardia, a oeste com a Suíça (Cantão Grisões).







Por efeito do estatuto especial de 1972, o nome oficial da região é Trentino-Alto Adige/Südtirol. Depois da lei de modificação constitucional número 3, de 18 de outubro de 2001, a denominação ítalo-alemã está tambem consagrada no artigo 116 da Constituição da República Italiana. Antes de 1972, a região teve o duplo nome de Trentino-Alto Adige/Tiroler Etschland.


Na região de Trentino-Alto Ádige estão presentes três grupos lingüísticos:
  • Italiano: 60% da população;
  • Alemão: 35 % de população;
  • Ladino-dolomita: 5% da população.

As duas províncias que compõem a região Trentino-Alto Ádige são bastante diferentes lingüisticamente. O Trentino (Província autônoma de Trento) é quase completamente de língua italiana, com comunidades históricas de língua alemã (Mocheni e Cimbri), enquanto o Alto Ádige (Província autônoma de Bolzano ou Südtirol) tem maioria de língua alemã e minoria de língua italiana, que hoje representa 25% da população.


No Trentino-Alto Ádige está presente também a minoria lingüística ladino-dolomita.


Assim chamada Ladínia, que se estende também ao território da região do Vêneto, compreende 5 vales: Val Gardena (BZ), Val Badia (BZ), Val di Fassa (TN), Livinallongo del Col di Lana (BL) e Cortina d'Ampezzo (BL). Em Ampezzo porém quase não se fala mais o ladino (ou é muito influenciado pelo Vêneto). Val Badia e Val Gardena são completamente ladinas.

O ladino é uma verdadeira língua neolatina. Cada vale possui sua própria variante ladina, com freqüência muito diferente das outras. Isto se tornou um grande obstáculo para o desenvolvimento cultural e lingüístico fora de seus limites: por isso foi pensado em criar-se uma língua standard ("ladino standard") com modelo no romanche do cantão suíço de Grisões, que reunisse os aspectos mais similares do falar ladino.

Até 1919, esta região gravitou na esfera de influência da Casa de Habsburgo. Historicamente, a região constituía um único ente administrativo-geográfico com a sua parte setentrional, atualmente constituinte do estado (land) do Tirol. O movimento do risorgimento do século XIX, até o fim da Primeira Guerra Mundial (4 de novembro de 1918), o território era parte do Império ÁUstro-Húngaro. O Tratado de Saint Germain de 1919 passou a região ao Reino da Itália. Tal anexação sancionou o desmembramento da antiga região tirolesa e a incorporação de população de língua alemã ao Reino da Casa de Sabóia. levou à anexação do território pela Itália. No século XIX e XX.

Depois do fim da Grande Guerra, que tinha visto os soldados trentinos empenhados sobre o front oriental, o recém empossado governo fascista estabeleceu uma política de nacionalização da minoria étnica sul-tirolesa, e uma progressiva nacionalização de toda a região ex-tirolesa. No curso dos vinte anos de ditadura fascista se completaram diversas operações de opressão das minorias alemã e ladina. Entre estes, vale a pena citar o desmembramento das comunas ladinas de Livinnalongo e Cortina d'Ampezzo do contexto regional a que tinham pertencido por vários séculos, e sua incorporação à província vêneta de Belluno. Foram também abolidas as escolas de língua alemã no Alto Ádige. Em 1939, em obediência ao tratado ítalo-alemão sobre opções, a grande maioria dos residentes sul-tiroleses se declarou favorável a emigrar ao território do Terceiro Reich. O início da Segunda Guerra Mundial ocasionou a interrupção do êxodo.

A seguir ao armistício firmado pela Itália com os aliados, a região foi de fato anexadoundefinedpeloundefinedTerceiroundefinedReich.undefinedEntreundefined1943undefinedeundefined1945,undefinedsobundefinedaundefinedautoridadeundefineddoundefinedTerceiroundefinedReich, foi restaurada a integridade territorial tirolesa rompida em 1918. O governo da República Social Italiana não tinha praticamente jurisdição alguma sobre o território da região (que vem a incluir também a província de Belluno). A área foi oficialmente denominada Área de Operações Alpenvorland, com capital Bolzano.

Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, e também em seguido a manifestações populares que reclamavam a separação da região da Itália (Movimento ASAR), o Trentino-Alto Ádige/Südtirol tem formal e constitucionalmente reconhecida uma autonomia especial, ancorada no texto do Tratado de Paz. Inicialmente a autonomia era prevista somente para o Alto Ádige/Südtirol, mas De Gasperi (primeiro-ministro italiano, que era trentino), o estendeu aos seus conterrâneos, unindoundefinedas duas áreas.

Esta região é composta das seguintes províncias:
  • Província Autónoma de Bolzano (norte).
  • Província Autônoma de Trento (sul).


PROVÍNCIA AUTONÓMA DE BOLZANO




A província autónoma de Bolzano-Bozen (Alemão: Autonome Provinz Bozen; italiano: Provincia autonoma di Bolzano; ladino-dolomítico: Provinzia autonòma de Balsan), também chamada de Tirol Meridional (German: Südtirol; italiano: Alto Adige; ladino-dolomítico: Adesc Aut/Sudtirol, Sudtirol) é uma província italiana autônoma da região de Trentino-Tirol Meridional com cerca de 465.000 habitantes, densidade demográfica de 62,83 hab/km2.

Está dividida em 116 comunas, sendo a capital Bolzano.

Faz fronteira a norte e a este com Áustria (estados de Tirol e Salsburgo), a sudeste com a região do Vêneto (Província de Belluno) a oeste com a Suíça (Cantão dos Grisões), e a sudoeste com a Lombardia (Província de Sondrio).

A região tirolesa sempre foi historicamente importante no contexto político europeu, desde Carlos Magno e o Sacro Império Romano-Germânico até a Segunda Guerra Mundial, pois é uma região de passagem por entre os Alpes.

A província denominada "Tirol do Sul" (Alto Adige/Südtirol) permaneceu unida à Áustria por muitos séculos e o próprio nome Tirol tem origem no Castelo Tirol, na cidade de Bolzano, morada dos condes que dominavam a área na Idade Média e que dividiam o poder com o Príncipe-bispo de Trento.

Após a Primeira Guerra Mundial (1918) este território foi anexado à Itália. Até hoje nessa região aproximadamente 330 mil pessoas falam a língua alemã, comparadas às 135 mil que usam o italiano como língua materna.

Culturalmente rico, o folclore tirolês permanece vivo nas pequenas aldeias e cidades, com os tradicionais Jodler (canto de passagem rápida da voz de peito para falsete) e o Schuhplattler
,sapateado de origem celta mantido nos Alpes.

Fonte (Wikipédia/2008).




A LÍNGUA LADINO-DOLOMÍTICO


Ao sul do Tirol, na região autônoma italiana de Trentino-Alto Ádige/Südtirol, vive um pequeno número de falantes de variedades reto-romances denominadas ladino dolomita. Nos vales das montanhas Dolomitas e rodeados de população germanófona eles retém sua língua, que agora possui reconhecimento social como língua independente. Destas variedades não existem formas escritas desde o século XIX.

A lealdade dos falantes de ladino dolomita esteve no passado mais próxima da Áustria que da Itália e na Segunda Guerra Mundial com a Alemanha. Sem dúvida, após a guerra a região continuou sendo italiana ainda que com certo grau de autonomia. Atualmente a região vive do turismo, por ser uma região de grande beleza natural. A língua é ensinada nas escolas primárias, ainda que em uma versão diferente em cada vale, sem que haja tentativas de unificação destas variedades.

É evidente que o fato de se denominar esta língua com o termo “ladino” induz ao erro de confundi-la com o idioma denominado ladino ou judeu-espanhol, falada pelos judeus e farditas.

O número total de falantes chega perto de 30.000, praticamente todos bilíngües em italiano (em Trento e Belluno) ou em alemão (Bolzano), ou trilíngües com ambas as línguas. Dispõe-se de um bom número de livros com textos para conhecimento e introdução à mesma. Também existem muitas e boas gramáticas descritivas, dicionários e análises lingüísticas da língua. Há dois jornais, Die Dolomiten, em alemão, e Alto Adige, em italiano, que incluem uma página escrita em algumas das variedades do ladino-dolomítico.

Também há duas publicações que atuam como fontes de informação cobre aspectos acadêmicos, atividades políticas, e assuntos sociais: trata-se do Mondo Ladino, editada pelo Institut Cultural Ladin (Fassa, Trento), principalmente em língua italiana, e Ladinia, editada pelo Institut Ladin (Val Badia, Bolzano), escrito em alemão em sua maior parte.

Os dialetos estão divididos em duas regiões e três províncias administrativas: Val Gardena e Val Badia (na Província de Bolzano) e Val di Fassa (na Província de Trento), na região do Trentino-Alto Ádige, Livinallongo e Cortina d"Ampezzo, junto à fronteiriça Comelico (na Província de Belluno), na região do Vêneto. Nunca existiu um núcleo suficientemente poderoso para produzir uma língua comum.

Fonte (Wikipédia/2008).






PROVÍNCIA AUTONÓMA DE TRENTO



A província de Trento é uma Província italiana da região do Trentino-Alto Ádige com cerca de 477.017 habitantes, densidade 76 hab/km2.

Está dividida em 223 comunas, sendo a capital Trento.

Faz fronteira a norte com a Província Autônoma de Bolzano, a este e a sul com a região do Vêneto (província de Belluno, de Vicenza e de Verona) e a oeste com a região da Lombardia (província de Bréscia e província de Sondrio).















Trento no vale e o Ádige logo acima












































Fontana de Nettuno,Piazza Duomo

































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